quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Pros e contras

Dizem muito sobre auto-suficiência, sobre se conhecer, sobre “se virar”, mas a verdade é que ninguém sabe como.
Num barco, de certa forma, você entende que é cada um por si, numa luta única por manter a sanidade e o humor. E a desculpa pra tudo isso é o dinheiro no bolso no final do mês. São 35 nacionalidades, mais de 7 setores divididos em mais de 20 departamentos e por incrível que pareça, as fofocas são as mesmas.
Aqui não existem máscaras, porque você conhece claramente o pior e o melhor de todas as pessoas. E o mais difícil, você conhece o seu melhor e o seu pior.
Embora as atividades sejam sempre parecidas, cada dia é especialmente diferente do outro e você sempre aprende algo novo no final do dia. O trabalho é inconstante, as pessoas também, inclusive o barco, que se move bastante as vezes.
Mas aqui você aprende coisas que nenhum livro te ensinaria. Que de todas as coca colas, a da frança é a mais doce, que na Italia as pessoas falam tchau pra chegar e pra ir embora, que no verão começa a anoitecer as 21h, que o Mcdonalds daqui cobra o ketchup e que as sacolas do supermercado são cobradas. E não para por aí.
O mar daqui é fodasticamente azul, as pessoas são muito educadas e você aprende mais de 5 idiomas simultaneamente.

E a dica pra se manter são é ficar sempre de olho no que há de bom.

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